De
acordo com Groppo (2005), a partir da década de 60 revelou-se a participação
dos movimentos estudantis no Brasil, principalmente da União Nacional dos
Estudantes (UNE). Destacam-se dois momentos: o período "populista",
antes do golpe de 1964, e a mobilização de 1968, que gerou uma grande discussão
sociopolítica, na qual a questão universitária secundou o tema da revolução. Em
1968, os universitários contavam cerca de 0,5% da população do País, apesar de
seu relativo crescimento a partir da década de 1950.
Com
isso, podemos concluir que, os movimentos estudantis a partir da década de 60
lutavam não apenas por uma questão universitária, mas por uma questão social,
dado o contexto histórico. Nos dois momentos, tanto em 1964 quanto em 1968,
lutavam contra um tipo de "administração empresarial" das
universidades, mas foi a partir de 1964, com o golpe militar, que esses
movimentos se intensificaram, lutando também por uma transformação da
sociedade, sendo um período de intensas disputas políticas e ideológicas.
Referência:
GROPPO, Luis Antônio. A questão
universitária e o movimento estudantil no Brasil nos anos 1960. Impulso.
Piracicaba, 2005. Disponível em: <http://www.unimep.br/phpg/editora/revistaspdf/imp40art08.pdf>. Acesso em 6 Set. 2011.
Parabéns Gabriela. Resumido e conciso. Prof. Dr. Marcílio Hubner
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